FOTO: GOOGLE IMAGENS |
Aos 4' do primeiro tempo,
a euforia. O gol de Matheus Galdezani dava a vitória ao Atlético até a reta
final da partida na Fonte Nova, em Salvador. Mas, num intervalo de apenas 11
minutos, três gols, sendo um deles irregular, mudaram os rumos da partida. No
fim das contas, empate por 2 a 2 com o Bahia nesta segunda feira, em jogo
válido pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.
A partida começou da
melhor maneira possível para o Atlético, que abriu o placar com gol de Matheus
Galdezani. O meio-campista aproveitou belo passe de Yimmi Chará para completar
para as redes. Depois de muita insistência, Gilberto, em condição de impedimento,
acertou belo chute e empatou o jogo. Nos acréscimos, mais dois gols: Ricardo
Oliveira, aos 46', recolocou o time visitante na frente. Quando o resultado
parecia consolidado, Régis recebeu na área e fez 2 a 2.
Com o empate, o Atlético
perdeu a chance de subir para a terceira posição. O time alvinegro ocupa o
quarto lugar, com 27 pontos, sete a menos que o líder Flamengo.
O início do Atlético foi o
melhor possível. Logo aos 4’, o time visitante abriu o placar. Numa chegada
vertical ao ataque, Chará encontrou Patric na ponta. Já dentro da área, o
lateral direito levantou para Ricardo Oliveira, que não alcançou. Na sobra, o
colombiano fez bela jogada, fintou a marcação e encontrou Matheus Galdezani. O
meio-campista finalizou de direita e abriu o placar.
No início do jogo, a
objetividade foi a principal característica ofensiva do Atlético. Com a bola, cenário
apresentado em 48% do tempo nos primeiros 15 minutos, o time alvinegro havia
trocado menos passes e finalizado mais vezes que o adversário.
As saídas rápidas do
Atlético contrastavam com a estratégia do Bahia, que apostava na chegada pelas
pontas e em bolas alçadas na área. Vinícius, centralizado, e Edigar Junio,
deslocado para a ponta desde a chegada do centroavante Gilberto, chamavam o jogo.
Aos 36’, a bola aérea dos
mandantes quase deu certo. Após bela trama pela direita, Elton cruzou para
Edigar Junio. Baixinho, o atacante ganhou de Iago Maidana, o jogador de linha
mais alto do Atlético, e cabeceou no alto. A bola passou perto da trave defendida
pelo goleiro Victor.
Na segunda etapa, o Bahia
voltou a campo com postura parecida: manter a posse, procurar as pontas e, é
claro, cruzar para a área adversária. O Atlético, por sua vez, mesclava saídas
rápidas em contra-ataques e tentativas de prender a bola por mais tempo.
As jogadas aéreas do Bahia
quase sempre procuravam Tiago. O ex-defensor do Atlético chegou duas vezes com
perigo na etapa inicial. Aos 13’ do segundo tempo, voltou a assustar. O
cabeceio, entretanto, parou nas mãos Victor. Apenas dois minutos depois, o
zagueiro voltou a ganhar disputa pelo alto com José Welison. A bola foi para
fora.
Se no ataque Tiago colocou
os torcedores do Bahia de pé, na defesa não foi diferente. Aos 18’, o zagueiro
tentou afastar e quase encobriu Anderson. O goleiro se esticou para colocar
para escanteio.
O domínio tricolor se
intensificou no segundo tempo. O time baiano tinha a bola. Entretanto, sofria
para superar o bloqueio defensivo do Atlético. A estratégia do técnico Thiago
Larghi era clara: recuar as linhas de marcação e mantê-las sempre compactas. No
ataque, Ricardo Oliveira sofria por falta de aproximação dos meias.
O Bahia, por sua vez,
chegou aos 17 pontos e deixou a zona de rebaixamento. O time tricolor ocupa a
15ª posição.
Sem compromissos no meio
desta semana, o Atlético voltará a jogar na próxima segunda-feira, às 20h. O
duelo, pela 17ª rodada do Brasileirão, será contra o Internacional, no
Independência.
O Bahia, por sua vez,
encara o Palmeiras nesta quinta-feira, a partir das 19h15. A partida, na Fonte
Nova, vale pela ida das quartas de final da Copa do Brasil. O próximo jogo do
time baiano na Série A será diante do Fluminense, no Maracanã, às 19h deste
domingo.
Sobre o Autor:
0 comentário(s):
Postar um comentário