Uma História, uma só paixão

8 de novembro de 2020

De novo no quase?

 É você de novo, vento?

O mesmo vento que me atrapou em 77?

O mesmo vento de 80 e de 81?


Depois de tanto tempo você volta 

Travestido de quase vitória

Me fazendo tropeçar no meu próprio pé 

Apontando as minhas próprias incompetências 

E escancarando a minha sina pelo quase  


Pelo quase em 77

Pelo quase em 80

Pelo quase em 99

Pelo quase em 2012 

Quase... 

Quase... 

Quase...


Você quer me deixar de novo no quase?

Me deixar com o gosto meio-amargo 

Da quase vitória 

Da quase conquista


Você quer mesmo arrastar meus fiéis?

Que antes acreditavam 

E que agora estão atônitos 

Tomados pela incerteza 


Você pode até tentar mais uma vez 

Mas eu não vou sucumbir 

Sou Galo de briga 

E não me entrego na primeira tempestade 


Foto: Nidin Sanches 


3 de outubro de 2020

Sobe o Hino, Segue o Líder...

 A décima terceira rodada do Brasileirão 2020 se aproxima e por mais uma vez o Maior de Minas segue invicto com grandes resultados nas últimas três rodadas.

                                                                                      

Segundo o MG.SUPERESPORTES a campanha do GALO é uma das melhores de todo o Brasileirão, com números extremamente satisfatórios, tudo isso graças ao grande trabalho de Jorge Sampaoli e seus atletas.

 

Conforme o site descrito acima, o time do Atlético lidera as estatísticas ofensivas do Campeonato Brasileiro. Com o melhor ataque, em 11 jogos disputados, o Campeão do Gelo balançou as redes 21 vezes com média de 1,9 gols por jogo. A única vez em que, não marcou gols, foi na derrota contra o Internacional por 1 a 0. Com vitórias em 8 partidas de 11 disputadas o Galo Doido tem uma taxa de 72,73% de jogos ganhos.

 

De acordo com SofaScore site de estatísticas de futebol, o Gigante de Minas se destaca nas finalizações (de 146/68 foram no gol) e roubadas de bola(59x com 4 resultantes em gol), e quem é um apaixonado pelo desporto, sabe que, para um time chegar aos gols é necessário finalizar bastante e também matar as jogadas dos adversários com roubadas de bola.

 

Enfim, só nos resta esperar que o Atlético MG mantenha essas estatísticas elevadas durante essa campanha, para no final da temporada podermos comemorarmos mais um título e por fim erguer o tão sonhado Caneco do Brasileirão 2020.


(Nathan em uma finalização contra o Corinthians)


2 de outubro de 2020

O menino e sua paixão pelo Galo

       Como explicar um sentimento verdadeiro, algo que nasce dentro de nós e vai crescendo independentemente de vitórias ou derrotas? Não existe explicação para o amor, ele surge e preenche nossos vazios, nos motiva e nos conforta. 

Minha relação com o Clube Atlético Mineiro se iniciou em 2011, antes disso eu não assistia a quaisquer jogos que passavam, para falar a verdade, nem gostava muito. Minha família toda torcia para outro time, portanto quase nunca tive acesso aos jogos e principalmente à energia da torcida atleticana tão apaixonada, mas tudo mudou quando eu vi o Galo jogar, mesmo não fazendo uma boa campanha e terminando o ano em 15° lugar no Brasileirão, senti algo me levando a esse time. A torcida. 

Nunca tinha sentido isso antes, essa energia, essa vontade de ser reconhecido e provar que o lugar que o Galo merece é estar sempre brigando por títulos. É por esse carinho, essa garra, fui me apaixonando pelos jogos e passei a acompanhar sempre que possível, ficando com raiva nas derrotas, muitas vezes injustas, e alegre pelas vitórias.

Foi em 2013 que percebi que o Atlético Mineiro era muito mais do que meu time do coração, mas sim um exemplo a ser seguido. Superação, fé, a capacidade de dar a volta por cima, mesmo em situações muito difíceis. “Eu Acredito!” também virou o lema da minha vida. Toda vez que me recordo dos jogos, eu penso que posso vencer os obstáculos da minha vida. Foi aí que eu entendi que o fato de eu amar tanto o Atlético foi porque ele me mostrou que eu posso vencer os meus problemas. Que sou capaz. Que se eu sonhar e acreditar, posso ir muito longe. 

                                                                  R. S. Pires

Minha autoestima melhorou muito, estava feliz, me tornei sócio torcedor para retribuir o que o Galo me fez, e esse ano foi abençoado ao ir pela primeira vez ao Mineirão para ver o Galo jogar e ganhar de seu maior rival. Sou feliz por ser atleticano, mesmo que para o Galo tudo tem que ser mais difícil, mas isso serve só para nos lembrar de que não devemos desistir do que sonhamos. 


Bruno Cantini/Atlético



30 de setembro de 2020

Abstinência alvinegra

 

Nessa quarta-feira desfila tricolor, desfila colorado, desfila rubro-negro. Desfila alvinegro também, mas não o meu, não o meu Galo.

Alguém que desconheço disse certa vez que a vida era o intervalo entre os jogos do Galo. Achei bonito, mas logo em sequência discordei. O Galo ainda vive nesse intervalo chamado vida e o atleticano não, ele simplesmente existe. Existe pensando no próximo não-intervalo, na próxima dose desse alucinógeno que nos tira todas as dívidas, todos os compromissos, todos os sofrimentos. Que nos tira alguns choros e nos põe outros. Que nos entorpece por 105 minutos e nos brinda com 2 ou 3 minutinhos mais.

É um escancaro esse time nos brindar com uma só partida por semana. Não dá pra brigar de um domingo a outro com essa ansiedade leão, que me faz procurar as pontas de cigarro, ou melhor, de Galo, como um viciado. A tecla F5 já não funciona mais, os meus compromissos não se resolvem sozinhos e a minha mente já não trabalha como antes. Foi ocupada pelo MSG (Movimento dos Sem Galo).

Sem o Galo eu fico por uma semana e depois de mais um não-intervalo penso que talvez seria melhor ter ficado sem ele por mais outra semana e 5 minutos depois mudo de opinião. No dia seguinte canto todas da Galoucura no banho, inclusive as mais antigas, e o processo chamado vida se repete novamente.

Mas apesar dos pesares e graças ao bom Deus, os outros times estão se matando no meio da semana, enquanto a gente treina para destruí-los no fim. Assim, eu posso até aceitar essa abstinência em preto e branco.

Foto: Nidin Sanches





31 de agosto de 2020

GALO CAMpeão pela 45° vez do Mineiro

Ontem, o maior Clube de Minas, o Atlético, consagrou-se CAMpeão do Campeonato Mineiro pela 45° vez. Reformulado, doido e imbatível, o nosso GALO atropelou todos os adversários e foi protagonista da competição.

Jorge Sampaoli, técnico com apenas 12 jogos à frente do Atlético, pôde comemorar o primeiro título pelo clube, e também a taça inicial em sua passagem pelo futebol brasileiro, onde está desde 2019. Ele se tornou o homem de confiança da equipe, instruindo cada um de nossos jogadores e garantindo o ajuste da equipe quando mais precisamos.

Sampaoli coordenou um processo de reformulação da equipe. Daquele time titular contra o Villa Nova, na estreia do argentino, apenas quatro se mantiveram na equipe inicial diante do Tombense. Apesar das grandes mudanças, todos seguem apoiando o bom trabalho do mesmo. Nas redes sociais, surgiram os devotos do “Sampaolismo”.

Bom, seguidores do treinador ou não (se é que há alguém que não aprova o estilo de jogo do mestre), a certeza é de que a torcida atleticana está em festa. O GALO segue como maior vencedor da competição e ampliou a diferença para o ex-rival cruzeiro série B, que soma 39 conquistas, incluindo o título de 1926, que foi dividido com o Atlético, mas não é reconhecido oficialmente pela Federação Mineira de Futebol (FMF). 

O Atlético não vencia o Mineiro desde 2017, quando bateu o nosso ex-rival na final. Partida esta, na qual eu estava presente. Meu primeiro jogo no Independência... Sentindo o calor da nossa torcida, os gritos, as músicas e tudo terminando da forma mais feliz possível.

Inclusive, por falar em torcida, aquilo que mais desejei, ontem, foi isto: estar entre os meus, poder comemorar este título de perto, carregar a bandeira nas costas e abraçar cada desconhecido que estivesse por perto. Mas, são tempos difíceis, né? Aguardemos esperançosos que tudo volte ao normal! E, até lá, seguiremos apoiando nosso GALO de nossas casas!!


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(Agência I7 /Mineirão)


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