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Depois de sete jogos, o Atlético
finalmente voltou a vencer no Campeonato Brasileiro. Contra uma Ponte Preta
pouca inspirada, muito em função da aplicação tática dos donos da casa, o time
mineiro venceu por 3 a 0, com gols de Leandro Donizete, em uma falha do goleiro
João Carlos, e Cazares, destaque da equipe mineira e que voltou da disputa da
Copa América Centenário para jogar no Horto. Carlos completou o placar, no
segundo tempo.
A vitória atleticana, segunda do
time no Brasileirão, fez a equipe mineira chegar aos 10 pontos e saltar para a
13ª posição. Já a Ponte, com o tropeço, perdeu a chance de entrar no G-4 e se
manteve com 13 pontos.
Na próxima rodada, os dois times
jogam na quarta-feira. Às 19h30 (de Brasília), em Campinas, a Ponte Preta enfrenta
o Cruzeiro. O Atlético volta a jogar em casa e recebe o Corinthians, às 21h45,
no Mineirão.
O Atlético entrou em campo com uma
escalação bastante modificada em relação ao jogo passado. O zagueiro Erazo e o
meia Cazares voltaram ao time após defenderem a Seleção do Equador na Copa
América Centenário. O lateral-direito Marcos Rocha, que cumpriu suspensão na
rodada passada, reassumiu a posição. No meio-campo, Leandro Donizete entrou na
vaga de Rafael Carioca, que apresentou cansaço muscular. Já no ataque, Marcelo
Oliveira fez uma alteração técnica, com a entrada de Clayton no lugar de
Carlos.
As mudanças surtiram efeito. O
Atlético apresentou outra movimentação em campo. A defesa mostrou-se bem mais
segura. A linha ofensiva não se limitou a toques de lado. A velocidade e as
jogadas de profundidade foram exploradas, quase sempre passando por Cazares. As
chances de gol apareceram. E o time soube construir a vitória.
Nos primeiros minutos, o Atlético
teve dificuldades para furar a marcação adversária. A Ponte Preta armou-se para
fechar a defesa e esperar o contra-ataque. O Galo já apresentava mais
movimentação, mas não encontrava os espaços para infiltrar a área.
O chute de fora da área foi
alternativa. No primeiro, aos 12 minutos, Leandro Donizete exigiu boa
intervenção do goleiro João Carlos. Dois minutos depois, Robinho recebeu na
área e, na disputa com Jéferson, reclamou de um pênalti não marcado pela
arbitragem.
Aos 23 minutos, em nova tentativa de
longa distância, Donizete abriu o placar, contando com a colaboração do goleiro
João Carlos, que tentou segurar a bola e engoliu um “frango”.
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A Ponte Preta sentiu o gol. Até teve
uma chance com Clayson, travado pelo goleiro Victor, mas, depois, a Macaca
precisou correr atrás do Atlético.
Foram quatro jogadas em 10 minutos.
Aos 26, no contragolpe, a bola passou por Robinho, Cazares e Clayton. O goleiro
da Ponte salvou. No lance seguinte, Marcos Rocha recuperou a bola na defesa,
avançou e cruzou para Cazares. O equatoriano limpou a marcação e bateu colocado
para fazer 2 a 0. O Galo quase ampliou com Júnior Urso, mas João Carlos evitou.
Aos 36 minutos, Robinho mandou para redes, mas a arbitragem marcou impedimento.
Na etapa final, o Atlético não abriu
mão de atacar. Mas administrou um pouco o ritmo, valorizou a posse de bola. A
Ponte Preta insistiu em chute de fora da área, sem sucesso. Pelo lado direito,
o Galo encontrou espaços, mas não aproveitou as chances, principalmente com
Clayton.
Aos 32 minutos, Marcelo Oliveira fez
a primeira alteração, sacando Robinho para a entrada de Rafael Carioca. Aos 36,
mais uma oportunidade desperdiçada. Fred deixou Clayton na cara do gol. O
atacante chutou e o goleiro fez grande defesa. Em seguida, Clayton deu lugar a
Carlos, na segunda mudança promovida pelo treinador. Aos 39 minutos, o jovem
atacante mostrou ter estrela. Recebeu bela assistência de Donizete e fez 3 a 0.
Já no final, Cazares deu lugar a Patric. A Ponte quase diminuiu com William
Pottker aos 45 minutos.
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