E normalmente a influência vem do pai, mas no meu caso, foi diferente (graças à Deus por isso).
No meu ponto de vista, ter um pai cruzeirense não é nada legal. Principalmente porque ele não me influenciava, e sim, me obrigava a gostar do outro time. Claro, me sentia ameaçada, e por isso, resolvi ir contra a vontade dele. Escutava o hino do Galo com meus tios, e assistia aos jogos pela televisão com a minha mãe.
Foi então que eu me apaixonei de vez pelo Atlético. A torcida me encantou, o jeito emocionante que o Willy Gonser narrava, a raça e a tradição do time me mostrou que eu tinha feito a escolha certa.
Após ter certeza do que eu realmente queria, tinha que criar coragem para encarar meu velho, e dizer cara a cara, que o meu coração batia mais forte pelo Galo.
Sabia que não seria fácil, mas estava disposta a lutar até o fim pelo time do meu coração.
No dia 29 de abril de 2007, lá estava meu pai no Mineirão. Assistindo ao jogo de ida, da final do Campeonato Minero. Um jogo inesquecível para qualquer atleticano. E quando o Galo fez 3x0, meu pai resolveu ir embora, e assim como o Fábio, ele estava de costas para o campo, e não viu o último gol. Que dia meus amigos, que dia ...
Assim que o jogo acabou, eu virei pra minha mãe e disse: "Mamãe, eu sou atleticana.", e ela só deu um sorriso. Não precisei dizer nada ao meu pai, ele mesmo descobriu sozinho, e óbvio, ficou desapontado.
Tudo deu certo nos últimos anos, e o meu orgulho só aumentava. Títulos vieram, e meu desejo de ir ao estádio, estava à flor da pele. Claro que teria de esperar completar meus 18 anos para ir em um jogo, porque meu pai não me levaria nem se eu pagasse. E claro, eu esperaria o tempo que fosse.
E o dia tão esperado, não poderia ter sido melhor. O meu namorado me levou ao Independência no jogo contra o Palmeiras, pelo returno do Campeonato Brasileiro 2015. E posso dizer que fiquei impressionada com o que vi. Ao vivo tudo era mais bonito. A torcida cantando, como sempre, e eu fui junto. Parecia estar sonhando, e pra variar, sou pé quente. Galão ganhou de virada, 2x1 com gols do Pratto.
Estar junto à uma nação de apaixonados e unidos pelo Galo, é bom demais. Mais dias como esse virão, e cada um será melhor que o outro.
Tudo deu certo nos últimos anos, e o meu orgulho só aumentava. Títulos vieram, e meu desejo de ir ao estádio, estava à flor da pele. Claro que teria de esperar completar meus 18 anos para ir em um jogo, porque meu pai não me levaria nem se eu pagasse. E claro, eu esperaria o tempo que fosse.
E o dia tão esperado, não poderia ter sido melhor. O meu namorado me levou ao Independência no jogo contra o Palmeiras, pelo returno do Campeonato Brasileiro 2015. E posso dizer que fiquei impressionada com o que vi. Ao vivo tudo era mais bonito. A torcida cantando, como sempre, e eu fui junto. Parecia estar sonhando, e pra variar, sou pé quente. Galão ganhou de virada, 2x1 com gols do Pratto.
Estar junto à uma nação de apaixonados e unidos pelo Galo, é bom demais. Mais dias como esse virão, e cada um será melhor que o outro.
Resolvi compartilhar minha história com vocês, para mostrar, que quando amamos ou tomamos gosto por algo, não há quem impeça, nem mude ou atrapalhe nossos planos.
Ô Dá-lhe Gaalo, Ô Dá-lhe Gaalo ♪ ♫
Sobre o Autor:
Gritar Galo é como um filho que grita pela mãe mesmo estando longe, ou seja, é puro instinto.
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