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O Atlético criou grandes chances,
parou na falta de pontaria dos atacantes e na grande atuação do goleiro
Weverton. O resultado de tantas falhas ofensivas, combinadas com a atuação
confusa da arbitragem de Marcelo de Lima Henrique, foi a derrota por 1 a 0 para
o Atlético-PR, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Independência.
Mas esta não foi a única polêmica da
partida, já que o Galo dominava o primeiro tempo até a expulsão de Marcos
Rocha, por reclamação. Os auxiliares Elan Viera de Souza e Marlon Rafael também
não passaram despercebidos, marcando uma infinidade de impedimentos contra os
donos da casa, alguns também polêmicos. Irados, os torcedores do Galo gritaram
até que o árbitro era corintiano, e passaram a aplaudir e ironizar cada
marcação contrária ao time. Alguns mais exaltados arremessaram objetivos em
campo: um pé de tênis e alguns copos plásticos foram recolhidos pela equipe de
arbitragem.
Com a derrota, o Galo fica mais
longe da liderança do Campeonato Brasileiro. O Corinthians venceu o Fluminense
por 2 a 0 e abriu sete pontos de vantagem para o Atlético, que permanece com
42. Já o Furacão sobe para 36 pontos termina a rodada no G4.
Na próxima rodada, o Atlético visita
o desesperado Vasco em busca de reabilitação, no sábado, às 18h30, no Maracanã.
No mesmo dia, o Atlético-PR recebe o Joinville, às 21h, na Arena da Baixada.
O Furacão começou o jogo de forma
ousada. Ao invés de esperar o Atlético, partiu para cima. Logo aos 2 minutos,
Ewandro chutou de fora da área e Victor fez boa defesa. O time paranaense não
deixava as principais armas alvinegras funcionarem e o Galo foi inofensivo no
começo da etapa inicial. A primeira chance veio apenas aos 15 minutos, quando
Leonardo Silva cabeceou para boa defesa de Weverton.
O confronto foi bem equilibrado no
meio-campo e o Rubro-Negro se aproveitava nos espaços do lado direito da defesa
alvinegra. O Galo cresceu a partir dos 30 minutos de jogo. Na primeira chance,
aos 33, Thiago Ribeiro recebeu de Giovanni Augusto e finalizou. Deivid pulou na
bola, que ainda bateu no travessão, para salvar o Furacão.
A torcida alvinegra empolgou e o
Galo foi com tudo. Pratto e Jemerson tiveram chances claras de marcar, mas não
acertaram o alvo. Quando conseguiu finalizar no gol, o argentino parou em
grande defesa do goleiro do Furacão.
No fim do primeiro tempo, os
jogadores do Atlético ficaram de cabeça quente com a arbitragem de Marcelo de
Lima Henrique e seus assistentes. Foram dois impedimentos marcados de forma
irregular, que prejudicaram chances claras de gols do Galo. Luan, por
reclamação, acabou amarelado. A ira tomou conta dos atleticanos e Marcos Rocha,
que já tinha cartão, reclamou de uma falta não marcada e acabou expulso. A
torcida xingou muito o trio de árbitros aos gritos de ‘vergonha, vergonha,
vergonha’.
Mesmo com um jogador a menos em
campo, o Atlético começou a etapa final pressionando. Pratto perdeu grande
chance. O Furacão respondeu com finalizações de Ewandro e Marcos Guilherme, mas
Victor apareceu bem nas duas situações. A história do jogo mudou aos 12
minutos.
Após lançamento de Walter, Ewandro
recebeu e tentou a finalização. Victor saiu do gol para evitar o chute e
derrubou o atacante, que deixou a perna, e acabou cometendo o pênalti. Na
cobrança, Walter bateu forte, no canto de Victor, e abriu o placar no Horto: 1
a 0.
O Atlético se cansou e o Furacão
quase matou o jogo no contra-ataque. Daniel Hernandez e Walter quase marcaram.
Os paranaenses reclamaram de pênalti não marcado em Nikão, que foi tocado em
lance com Leandro Donizete. Nos acréscimos, Luan tabelou com Patric e perdeu
chance incrível, na última chance de empatar o confronto.
Se o clima entre torcida e
arbitragem já não era bom, tornou-se insustentável. Gritos de "juiz é
corintiano", "Corinthians" e até pedidos para tirar o time de
campo foram ouvidos. Pilhados, os comandados de Levir correram e tentaram
chegar ao empate de todas as maneiras, mas numa partida consciente taticamente,
o Atlético-PR confirmou o triunfo.
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