Meu caro e ilustre torcedor atleticano, lá se vai mais um
integrante do nosso quarteto fantástico. Não é porque eles morreram não - Deus
que me livre - mas é que seguiram novos caminhos e o último a colocar o pé na
estrada foi o atacante Jô.
Confesso que não imaginei Libertadores, Recopa, dois
Campeonatos Estaduais, uma Copa do Brasil e uma Copa do Mundo no currículo de
alguém que achei que só me daria dor de cabeça. Quando soube da união com
Ronaldinho Gaúcho, aí mesmo que me deu vontade de jogar a toalha. Estávamos
perdidos! Não haveria Chapolin que pudesse nos salvar...
Amigo, o medo logo passou... E você sabe o motivo?
Dedicação! Era mágica a forma como Ronaldinho tabelava com o Bernard, como a
bola passava pelos pés do Tardelli e chegava na pequena área como uma cesta de
chocolates entregue a um amante! Ah! O camisa 7 não perdoava, era Caixa!
Um time devidamente montado resultou ao Atlético
reconhecimento no cenário esportivo Brasileiro. Eram times do eixo que temiam o
Glorioso das alterosas, o rival já não sabia o que era ganhar do GALO, todo
sacrifício pra vê-lo jogar, era pouco.
Você, Jô, tem uma participação significativa nisso tudo.
Obrigada por não perdoar quem ousasse entrar nos caminhos do Atlético. Obrigada
pela comemoração feio "Galo de briga" com o melhor do mundo. Obrigada
por ser o artilheiro da Libertadores 2013. Obrigada por aquele gol contra o
Olimpia. Eu te agradeço até por pênalti errado e pelo cabelo Black Power! Eu
vou sentir muito a sua falta.
Ao meu eloquente atacante: boa sorte! Mostre que é nosso e encante com
seu futebol. Mostre que é nosso e seja sucesso! Mostre que é nosso e volte pro
seu lar algum dia. Mostre sua plenitude ao dizer: “UMA VEZ ATÉ MORRER!”. E as
nossas portas, Jô, pro CAMpeão da Libertadores 2013, sempre estarão abertas!
Foto: Gabriel Castro
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