Há exatos 2 anos atrás, os corações de uma nação fervorosa e
rica em sua fé se inquietavam na oportunidade de se fazer valer o maior propósito
de suas vidas junto com seu grande motivo de ser feliz e acompanhar futebol,
pois quem é atleticano até acompanha futebol, mas principalmente venera o Galo!
Um dia que tinha começado anormal pelos contornos de
dramaticidade de virar mais uma vez um placar adverso de 2 gols, e como eram
grande as promessas, as orações e qualquer outra forma de supersticiosidade, a
cada canto que se olhava um manto alvinegro, uma bomba e um só grito ecoava na
capital mineira: “GAAAAAAAAAALOOOOOOOO” Um grito clichê ? Não, um grito de libertação, do
nervosismo, da inquietação, de tudo que te afligia perante há um dia que seria
dos mais felizes de toda minha vida e de muitos alvinegros em êxtase e
esperançosos em dar uma resposta ao destino que sempre nos colocou de lado, mas
jamais nos esqueceu.
Parecia um dia maior, onde só a parte matinal diária duraria
24 horas, é amigos... a ansiedade é implacável contra o tempo, ela não te deixa
nem respirar sem ao menos olhar para o relógio e implorar aos céus para que a
hora chegue logo, bola role e Ronaldinho e Cia fizessem do Mineirão o seu baile
perfeito de orquestração simultânea com uma torcida enfurecida contra o vento. Naquele dia 24 de Julho de 2013 não lutaríamos contra o
Olimpia, lutaríamos contra todo nosso passado regado de dramas e falcatruas que
não nos permitiram que chegássemos a tão sonhados títulos e glórias, que
fatalmente nos impediriam de ser um dos times mais vencedores do nosso País,
mas nossa nação não abaixou a cabeça, se seria contra tudo e contra todos, que
um dia isso cairia por terra!
E caiu...E não poderia ter contornos mais impiedosos e
marcantes como foram, como defesas inesquecíveis do nosso já santo Victor Bagy,
time nervoso que não parecia estar entrosado, estávamos apenas com corações no
primeiro tempo, e no segundo o grande artilheiro da nossa conquista Jô abrindo
o caminho para se tornar um dos vários heróis dessa épica conquista. Mas ainda teria muito drama, antes do resultado que levasse
a prorrogação e aos pênaltis, aconteceu um lance mais que memorável e quem
muitos plagiaram o eterno presidente Alexandre Kalil, dizendo exatamente que
seu papai Elias Kalil tirou a bola do “El
tanque” Ferreyra, era o destino se debatendo, já quase abatido em um Mineirão com
tanta fé que nem poderia virar jogo contra nós novamente.
Eu vi Leonardo Silva subir 4 andares para cabecear uma bola
no segundo poste, e ela morrer lentamente, devagar, no cantinho sofrida... há
essa hora eu já desmaiava no chão da
sala, chorando, gritando, um misto de alívio e felicidade como nunca havia
sentido em minha vida, e nos pênaltis nos libertamos de ver de qualquer
impedimentos, seja do destino, seja dos safados que sempre nos tirou aquilo que
sempre nos pertenceu, a glória!
Parabéns Atleticanos, comemorem, pois hoje completa 2 anos
de uma nova história que o destino guardou para a nossa nação Atleticana!
Parabéns, Victor, Marcos Rocha, Leo Silva, Réver, Jr. César, Rycharlyson,
Pierre, Josué, Donizete, Guilherme, Ronaldinho, Bernard, Luan, Jô, Tardelli...
e os outros grandes jogadores que nos libertaram, vocês escreveram uma história
no nosso clube que seremos eternamente gratos, OBRIGALO!
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