Foi com lágrimas nos olhos que li o seu pequeno texto destinado ao livro de Fred. Parabéns por se expressar tão bem. Parabéns e obrigada. Obrigada por fazer parte da minha nação. Somos artistas do sofrimento, da paixão, do cinismo único. Somos atleticanos. Vivemos quatro décadas de jejum. Calamos os títulos de quem os possuía. Prometemos castigar a arrogância. Sobrevivemos apenas de amor.
O nosso argumento foi este. Amor.
O amor é o diferencial do atleticano. O amor é o motivo de tanta glória do Atlético.
O amor é que nos moveu por mais de um século. O amor passado de gerações em
gerações, foi o que construiu o nosso patrimônio. “Jogamos com muita raça e amor.”
Quem sou eu pra mudar algo no
hino do Atlético, mas além do “jogamos”, deveria ser acrescentado um “vivemos”. Jogamos
e vivemos com muita raça e amor. Mas sei o motivo do “vivemos” não estar lá. É
porque a cada jogo, é como se a nossa vida estivesse em campo. O jogo do GALO, a nossa vida.
Meu caro presidente, nós não
estamos acabados. A nossa casa não caiu de nos orgulharmos de um título que
tanto menosprezamos (por mais de quarenta anos). É que tudo que vem do Atlético,
nós guardamos feito ouro. Guardamos goleadas, vitórias, festas... A nossa
memória é reluzente demais. Se ousamos guardar o nosso amor por todo este
tempo, por que não guardaríamos esse título que é bem menos importante do que
ele?
Campeã
da América,
Thaís
de Lima Rodrigues.
Foto de Araceli Souza
Sobre o Autor:
entidade, venerada por milhões ... ♪
ResponderExcluirContagiando multidões, de gerações em gerações♪
ExcluirFalou td! Galo, se jogasse no céu, eu morria só pra te ver!
ResponderExcluirGAAAAAAAAAAAALO!!!!
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