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Foto: Google Imagens |
Falar
o que de Ronaldinho Gaúcho? Gênio? Maestro? São adjetivos que podem ter virado
lugar-comum para descrever algum momento da vitoriosa e brilhante carreira do
craque. Mas fazer o que se ele ainda insiste, para a alegria daqueles que
apreciam o bom futebol, em brindar o público com atuações sensacionais? E, para
os mais de 16 mil de torcedores no Independência, a noite de sábado foi mais um
desses dias nos quais R49 esteve inspirado. O meia comandou a goleada de 6 a 0
sobre o Figueirense, com três belos gols e duas assistências. Réver, Bernard e
Carlos César também balançaram a rede.
Apoiado
pela torcida que lotou o Independência, o Atlético partiu para a pressão logo
que o árbitro apitou o início de jogo. Numa das disputas na área do Figueirense
no princípio da partida, Jô pediu pênalti, mas o árbitro nada marcou.
Mas
foi dos pés de Ronaldinho Gaúcho, que organizava e distribuía bem as jogadas,
que o Alvinegro começou a dar show no Independência. E que show. Cobrança de
escanteio. R49, claro, na bola parada. Ele rolou para Bernard, que voltou a
bola para o meia. Com a perna direita, deu um chute de fora da área, quando
ninguém esperava. A bola viajou e, caprichosamente, entrou no canto superior de
Wilson. Golaço. Inevitável não lembrar do gol de Ronaldinho na Copa de 2002,
nas quartas de final, na vitória de 2 a 1 do Brasil sobre a Inglaterra. Neste
sábado, a pergunta que já foi feita milhares de vezes ao meia poderia ser
refeita: “Quis cruzar ou mandar para o gol”? Pouco importa.
Mesmo
com a vantagem no placar, o Galo não deixou de atacar. Aos 23 minutos,
Ronaldinho Gaúcho cobrou falta da intermediária e colocou a bola na cabeça de
Réver. O capitão atleticano testou com força: 2 a 0. O
show de Ronaldinho Gaúcho no Independência não parou por aí. Sete minutos
depois, o craque cobrou falta a poucos metros da grande área. Com um
finalização por baixo da barreira, o camisa 49 colocou no canto esquerdo de
Wilson, concretizando a goleada.
Com
apenas uma alteração na volta para o segundo tempo, na tentativa de mudar
alguma coisa, o técnico Márcio Goiano sacou Guilherme para a entrada de Julio
César. E foi dele a primeira boa chance de gol da partida, aos dois minutos.
Mas ficou nisso. O rolo compressor atleticano voltou a atuar com toda a força
da etapa inicial.
Porém,
foi o Galo que balançou as redes. Ronaldinho Gaúcho cobrou escanteio e Jô sofreu
pênalti de Sandro. O camisa 49 partiu para a cobrança e chutou rasteiro no
canto direito de Wilson: 4 a 0.
O
espetáculo de Ronaldinho teve mais um ato aos 22 minutos do segundo tempo. O
meia dominou a bola na intermediária de defesa e partiu. Depois de deixar
vários adversários para trás, ele enfiou bola com precisão para Bernard, que
finalizou na saída do goleiro: 5 a 0.
E
teve espaço para mais. Carlos César, que tinha acabado de entrar no lugar de
Marcos César, não decepcionou quando deixou o dele, e fez um golaço. O lateral
se livrou da marcação de Sandro com um chapéu, trocou a bola de perna e mandou
para o fundo das redes. O Figueira ainda tentou diminuir, mas o bandeira marcou
impedimento. E o placar terminou, mesmo, com a goleada do Galo em casa, vivo em
busca do título.
O
próximo compromisso do Galo será nesta quarta-feira, contra o Internacional, no
Beira-Rio, às 22h (de Brasília). O Figueira, no mesmo dia, mas mais cedo, às
19h30m, recebe o igualmente desesperado Atlético-GO no Orlando Scarpelli.
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