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Em noite com os holofotes voltados para a estreia de Ronaldinho
Gaúcho, quem decidiu a partida foi Jô. Para o Palmeiras, era o último ensaio
antes da primeira semifinal da Copa do Brasil, na quarta-feira, contra o
Grêmio. Para o Atlético-MG, além da estreia, existia a certeza de que uma
vitória valeria a liderança provisória do Campeonato Brasileiro. No jogo
realizado na fria noite deste sábado, no estádio do Pacaembu, o R49 buscou
jogo, se movimentou, acertou passes, mas não foi brilhante. Não precisou. O
Galo, bem superior ao Verdão, venceu com justiça por 1 a 0, foi aos dez pontos
na tabela de classificação e mostrou que pode ir longe neste ano. Com a
vitória, o Galo foi a 10 pontos e assume, pelo menos momentaneamente, a
liderança. Na próxima rodada, no fim de semana que vem, o Alvinegro, invicto no
Brasileirão, pega o São Paulo, novamente na capital paulista.
Ronaldinho Gaúcho tentou ser o organizador das jogadas do
Atlético, conforme o desejo do técnico Cuca. Centralizado, mas caindo mais pela
esquerda, ele foi participativo, porém, o brilho ainda não reapareceu. Foram
muitos toques de lado e algumas tentativas de lançamentos. O meia foi também o
cobrador oficial de ‘bola parada’, nenhuma com perigo.
A falta de inspiração não foi exclusividade de Ronaldinho no
primeiro tempo. O Galo foi melhor que o Palmeiras, mais bem organizado e mais
ofensivo. Entretanto, pouco objetivo.
O Palmeiras esteve ligeiramente melhor nos primeiros 15
minutos, principalmente porque matinha a posse de bola. Daniel Carvalho e
Felipe se movimentavam bastante e buscavam se aproximar de Barcos a todo o
instante. No Galo, Ronaldinho, que, em vez de jogar na esquerda, como no
Flamengo, atuou mais centralizado, era marcado individualmente por Márcio
Araújo. Aos 17, no único ataque perigoso do Verdão, Luan exigiu boa defesa de
Giovanni em chute de fora da área.
Com o passar do tempo, o jogo mudou de lado. O Galo passou a
ter o controle e, com jogadores mais talentosos e experientes, valorizava a
posse de bola. Ronaldinho levava vantagem sobre marcação e, aos 21, o time
visitante só não abriu o marcador porque Bernard perdeu gol incrível, cara a
cara com Bruno, após passe de Danilinho e falha de Cicinho. Nesse lance, Bruno
e Henrique se desentenderam e tiveram de ser separados pelos companheiros.
A torcida palmeirense não via reação e, perto dos 30, começou
a reclamar. Até o apito do intervalo, a equipe não esboçou qualquer reação.
O Galo voltou ainda melhor para o segundo tempo e empurrou o
Palmeiras para trás. Quem
decidiu foi Jô, ao marcar o gol do Galo logo aos três minutos, completando o
passe de Bernard que, fez boa jogada se livrando como quis de Cicinho e cruzou
na cabeça de Jô, que testou longe do alcance de Bruno.
O Pacaembu se transformou em um caldeirão. O Palmeiras,
desorganizadamente, avançou seu meio-campo, mas seguia sem criar nada por
absoluta falta de competência. O tempo passava e o Verdão não dava o
menor sinal de que algo poderia mudar. O
Galo seguiu soberano em campo e só não aumentou sua vantagem porque diminuiu
seu ritmo de jogo nos minutos finais. O Verdão, sem organização nenhuma, até
criou chances para empatar, mas apenas na base da bola parada. Aos 39 e 41
minutos, Marcos Assunção cobrou duas faltas e carimbou o travessão em ambas.
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Galo é
prejudicado novamente pela arbitragem
Nos dois últimos jogos do Galo, contra Corinthians e Bahia, o
time mineiro vem sendo prejudicado pela arbitragem com gols anulados e
impedimentos mal marcados. Mas o que vimos ontem diante do Palmeiras foi um
assalto em pleno estádio. O Atlético teve dois gols mal anulados, dos três
marcardos pelo arbitro Márcio Chagas da Silva.
O presidente do Atlético, Alexandre Kalil, está na bronca. O
mandatário não gostou das atuações de Márcio Chagas da Silva (RS), que foi
auxiliado por José Javel Silveira (RS) e Carlos Henrique Selbach (RS). Sua
atuação e de seus auxiliares foi polêmica. Durante a partida, foram anulados
três gols do Atlético-MG.
O primeiro com Jô, que após cruzamento de Bernard, mandou a
bola para o fundo das redes. A arbitragem indicou Bernard havia passado com a
bola pela linha de fundo. O segundo lance foi protagonizado por Jô que,
recebeu lindo lançamento de Ronaldinho Gaúcho, venceu disputa de bola com
Henrique, do Palmeiras, e finalizou no canto. O terceiro foi com Rafael Marques,
que pegou rebote de falta do camisa 49, e a arbitragem viu impedimento.
Kalil, que tem por hábito usar o Twitter para se comunicar
com a torcida, usou a plataforma para fazer a queixa. Ele deixou no ar que
terceiros poderiam querer prejudicar a equipe mineira. “Um absurdo!
Parecia coisa encomendada... Esse não apita mais.”
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Liderança
por uma noite
Três vitórias e um empate. O começo de Campeonato Brasileiro
do Atlético é bastante animador. O time alvinegro bateu o time alviverde no
Pacaembu e assumiu, pelo menos até este domingo, a liderança. “A gente
vai dormir na liderança e tem de degustar, porque não é sempre que vai ser
líder num campeonato difícil como o Brasileiro. Quarta-feira passada perdemos
dois pontos em casa e viemos buscar aqui. Esse é o terceiro jogo contra
paulistas que a gente fez. Domingo que vem tem o São Paulo ainda”, disse Cuca.
O treinador ressaltou a importância das vitórias fora de
casa: “Tem de tentar sempre vencer. O empate, na verdade, você perde dois
pontos. Tem de tentar vencer. A vitória fora não é fácil.” E também
elogiou o grupo atleticano: “Esse campeonato você não ganha se não tiver
elenco. Se não tiver 18, 20 caras da mesma qualidade, você não ganha. É um
entra e sai danado, machuca, é suspensão.”.
O time mineiro volta ao campo pelo Brasileiro no próximo
domingo às 16h contra o São Paulo no Morumbi, já o time paulista entra em campo
na quarta, para o confronto contra o Grêmio no Olímpico às 21h 50 pela Copa do
Brasil.
#GaloSempre
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