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A
era Marcelo Oliveira no Atlético começou com empate, por 1 a 1, com o Atlético
Paranaense, neste domingo, na Arena da Baixada, em Curitiba, pelo Campeonato
Brasileiro. Mas poderia ter sido com vitória. Mesmo atuando fora de casa, o
Galo, que saiu em desvantagem no placar, mostrou muita luta e teve chances, mas
aproveitou apenas uma, com Cazares cobrando pênalti. Na próxima rodada, na
quinta-feira, o Alvinegro recebe o Grêmio, no Independência.
Marcelo
Oliveira praticamente não teve tempo para trabalhar a equipe. Aguirre deixou o
cargo na quinta-feira, um dia após a eliminação alvinegra da Copa Libertadores.
Na sexta à tarde, o presidente Daniel Nepomuceno se reuniu com Marcelo e fechou
o contrato. O novo treinador teve tempo apenas para arrumar a mala e embarcar
com a delegação para Curitiba. Na capital paranaense, orientou, no sábado, um
treino tático, auxiliado pelo coordenador técnico Carlinhos Neves, que também
ajudou durante o jogo contra o Furacão.
A
saída foi manter a base de Diego Aguirre para a estreia de Marcelo Oliveira.
Mas com alguns obstáculos: vários titulares desfalcaram o time contra o
Atlético Paranaense. O zagueiro Leonardo Silva, o volante Júnior Urso e os
atacantes Lucas Pratto e Robinho estão lesionados. Já o volante Leandro
Donizete cumpriu a segunda de quatro partidas de suspensão. Outra baixa foi o
atacante Luan, que vem tratando há algumas semanas de lesão no joelho e não tem
previsão de retorno aos gramados.
Com
a bola rolando, a novidade ficou por conta do gramado da Arena da Baixada. Os
paranaenses optaram por um piso artificial por causa das condições naturais do
local.
A
adaptação à grama sintética não pareceu ser problema para o Galo. O time criou
muitas chances, mas a finalização esteve longe de ser a ideal. Aos 14 minutos,
por exemplo, Clayton tinha a bola dominada na entrada da área e opção de passar
para Cazares ou Patric pelos lados. O atacante preferiu chutar e mandou por
cima do gol. Aos 27, depois do cruzamento, Carlos subiu sozinho, mas cabeceou
fraco, em cima de Weverton. Aos 34, Marcos Rocha tabelou, recebeu na área,
pegou de primeira, mas para fora. Já nos acréscimos, Douglas Santos e Cazares
deram trabalho à defesa rubro-negra.
O
Atlético Paranaense teve menos oportunidades, mas foi mais preciso na etapa
inicial. Os donos da casa exploraram o lado esquerdo de ataque, o direito da
defesa mineira. Na primeira descida, aos nove minutos, abriu o placar. Após boa
troca de passes, Ewandro cruzou e Edcarlos desviou, movimento que acabou sendo
o ideal para André Lima mandar para as redes: 1 a 0. Em outro momento pelo
mesmo lado, aos 31, Sidcley recebeu na área e exigiu boa intervenção do goleiro
Victor. Durante o primeiro tempo, o técnico Paulo Autuori foi expulso por
reclamação. O comandante do Furacão deixou o campo revoltado.
Nos
45 minutos finais, o Galo voltou com uma mudança no meio-campo. Saiu Patric
para a entrada de Dátolo. Mas foram os donos da casa que ameaçaram primeiro,
com Ewandro, batendo da entrada da área. Na resposta alvinegra, Dátolo pegou
mal na bola e errou o gol.
O
rendimento do Galo caiu, apesar de maior posse de bola. Aos 20 minutos, outra
mudança: o meia-atacante Carlos Eduardo na vaga do volante Eduardo.
Os
mineiros voltaram a pressionar. Tiveram uma grande chance com Cazares aos 30
minutos, mas Weverton salvou. No lance seguinte, o árbitro marcou pênalti de
Cleberson, que tocou com a mão na bola na área. Cazares cobrou e empatou: 1 a
1. Por pouco, aos 33, Carlos Eduardo não virou o placar. Sozinho, ele chutou em
cima do goleiro. Os minutos finais foram tensos. A torcida paranaense reclamou
muito da arbitragem.
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